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“Observemos então os horizontes a partir do sítio mágico de Castelo Velho, com os olhos da memória dos velhos Lusitanos poderemos abraçar uma paisagem que se estende até aos campos idanhenses. Um outro mundo vindo de tempos imemoriais está pronto a nos revelar segredos, lendas, costumes, histórias, toda uma paisagem identitária onde a ação humana e os fenómenos naturais se enlaçam continuadamente num tálamo criativo que percorre granitos, xistos, águas santas, árvores sacras, Senhoras encantadas, mistérios de um mundo arcaico, um mundo paralelo à tela da chamada globalização construída sem raízes, por isso tão frágil e pronta a se romper a qualquer instante(…)”

in A Canção Raiana Perdida – Raízes Sonoras da Beira Baixa